Muitos pratos da culinária baiana ganham um toque especial quando combinados com um ingrediente, que bem típico da terra: a farinha de mandioca. Feita a partir da raiz da mandioca – também conhecida como aipim ou macaxeira – é uma fonte de carboidratos, fibras, vitaminas e minerais (cálcio, fósforo e potássio).
Mas atenção: a boa qualidade da farinha faz toda a diferença. Nem todas encontradas em supermercados têm a mesma textura e gosto daquelas produzidas de forma mais artesanal, principalmente em cidades do interior. As mais finas são, de fato, as melhores. O processo de produção envolve três fases importantes: secagem (a mandioca é cortada em pedaços e exposta ao sol ou em estufas); montagem (a mandioca seca é moída até ficar bem fina) e peneiramento (o pó é peneirado para remover impurezas).
Por sua versatilidade e valor nutritivo, a farinha de mandioca tem inúmeras possibilidades de uso culinário, podendo compor receitas de farofa, beiju, tapioca, moquecas, acarajé e abará, além de ser uma alternativa ao trigo para pessoas com intolerância ao glúten.